A primeira linguagem de script em Shell, criada por Stephen R. Bourne, veio a ser implementada na versão 7 do Unix Shell e ficou conhecida como Bourne Shell (sh).
Após a sua implementação, diversas outras linguagens de scripts baseadas no sh vieram, tais como Korn Shell, e DMERT Shell, sendo que, em 1989, foi lançada a linguagem que se tornou Shell de login padrão em diversas distribuições Linux, a GNU Bash ou simplesmente Bash .
Damos o nome de shell script para os arquivos que serão interpretados pelos programas do tipo Shell.
Com ele é possível criar vários comandos para o Linux.
Ou seja, criar tarefas que serão feitas de tempos em tempos, fazendo a automação desse processo, além de scripts de inicialização e outras funcionalidades.
Funcionalidade:
Sempre que um ator vai fazer uma cena, seja no cinema, televisão ou teatro, ele recebe um script. Um texto que possui várias informações sobre como ele deve agir durante a cena, quais os pontos importantes para o desenrolar da narrativa.
Os scripts no computador funcionam de forma muito semelhante. Eles são uma série de instruções que ditam a forma como o aparelho deve executar as tarefas x, sempre de acordo com o programado.
As linhas de código, dentro da linguagem de programação, podem usar um script para, por exemplo, contabilizar o número de acessos diários, se é feito pelo desktop ou mobile, geolocalização.
Podemos dizer que Shell é uma camada que possibilita aos usuários acessar e configurar comandos no sistema operacional.
Para entender melhor, imagine uma tartaruga. Ela possui uma carapaça que a envolve e protege do mundo exterior. Assim, o corpo dela propriamente dito, não sofre grandes danos.
Shell funciona como uma espécie de interface intermediária entre o usuário e o sistema operacional.
Ele tem funções seletivas e só permite a execução de ações de acordo com o nível de acesso de cada usuário.
Tipos de Shell:
Basicamente, existem dois tipos de Shell: o CLI e o GUI.
CLI: Sigla de “Command Line Interface”, ou seja, aqueles que têm a interface baseada em uma linha de comando. Em outras palavras, para que qualquer ação seja executada é preciso que um comando equivalente seja digitado.
GUI: Sigla de “Graphical User Interface”. Neste caso, é feito o uso da interface gráfica para que os mesmo comando não precisem ser digitados mais de uma vez.
Estrutura da linguagem shell script:
Assim como outras linguagens de programação, a linguagem shell script possui variáveis em sua estrutura, além de decisões e laços de repetição.
Variáveis: De forma básica, quase todas as variáveis na linguagem de Shell Script são do tipo string.
É possível, claro, fazer uma conversão do tipo de variável a depender do tipo de operação que se deseja executar.
Existe a possibilidade de criar array, fazer operações aritméticas, entre outras funções.
Operadores: A realização de cálculos matemáticos no Shell Script pode acontecer através de diversos operadores aritméticos:
+ Adição
– Subtração
* Multiplicação
/ Divisão
% Modulo
** Exponenciação
Aplicações na linguagem de programação shell script:
O shell script pode implementar diversas aplicações muito úteis ao sistema.
Automação de tarefas: Com o shell script é possível automatizar as tarefas rotineiras da sua máquina, como por exemplo atualizações de sistema, fazer upgrade, limpeza.
Manipulação de arquivos: Também é possível criar, editar, localizar e organizar arquivos por meio de shell script.
Backup de dados: O shell script também pode ser usado para configurar diretórios para que sejam feitos backups automáticos, e inserir neles argumentos utilitários.
Dessa forma, arquivos mortos podem ser movidos ou copiados para outro local.
Exemplo de "Hello, World!" em Shell:
#!/bin/bash echo "Hello, World!"
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